Rock Pelo Mundo- Alphabeat

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Alphabeat antes conhecida como Sodastar, é uma banda dinamarquesa de Retropop. Seu som é principalmente influenciado pelo pop melódico dos anos 80, tendo também inspiração em Deacon Blue e Prefab Sprout.
Seu sucesso chamou a atenção de várias grandes marcas dos maiores mercados do exterior, entre os principais hits da banda estão “Fascination” e “10.000 Nights of Thunder”. Apesar de pouco tempo de “vida”, a banda é bastante conhecida na Dinamarca. Seu álbum de estréia foi lançado no país dia 5 de março.


Integrantes

Anders SG – Vocal
Stine Bramsen – Vocal
Anders B – Guitarra
Rasmus Nagel – teclados
Anders Reinholdt – baixo
Troels Hansen – bateria

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FicaDica: Fito Páez no Brasil

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Olá Galera!
Fito Páez é um grande compositor, músico, cineasta e roteirista argentino e ele vem ao Brasil apresentar as músicas do seu mais recente albúm "Rodolfo" e do anterior "El Mundo Cabe en Una Canción", de 2006. É claro que no show de Fito Páez também não podem faltar as clássicas "Mariposa Technicolor", "El Amor Despues Del Amor", "Un Vestido y Un Amor" e "A Rodar Mi Vida". Ele passa pelo Rio de Janeiro no dia 11 de setembro e no Rio Grande do Sul no dia 13.

No Rio de Janeiro (11/09) vai rolar a gravação de um DVD. A apresentação vai ser no Canecão PETROBRÁS que fica no endereço: Avenida Venceslau Braz, 215 - Botafogo - Rio de Janeiro. Os portões seram abertos às 20:00 e o show começara às 21:30. Os ingressos já estão a venda desde 25/08 na Internet e na bilheteria. Os mesmos variam de R$20,00 à R$280,00 reais.
Para mais informaçoes: http://www.canecaopetrobras.com.br/

No Rio Grande do Sul (13/09) a apresentação vai ser no Pepsi On Stage que fica no endereço: Avenida Severo Dullius, 1995 - São João - Porto Alegre. O Show está programado para começar às 21:00. Os ingressos variam de R$45,00 à R$100,00 e estam a venda na Bilheteria do Teatro do Bourbon Country (das 10h às 22h de segunda a sábado), Telentrega Hagah (51) 51 3218.4646 (das 9h às 19h de segunda a sexta) e hagah ingressos.
Para mais informaçoes: http://www.pepsionstage.com.br/

Nota do Autor: Hora de gastar dinheiro pessoal, mas desta vez vale a pena, afinal, é o Fito Páez! Fica a Dica moçada e vejo vocês no canecão!

Agora vamos de Fito Páez "El Cuarto de al Lado" do Albúm "Rodolfo"

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Rock pelo Mundo: M83

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M83 é um grupo de música eletrônica. Originário de Antibes, França, M83 foi formado em 2001 por Nicholas Fromageau e Anthony Gonzalez. Com três álbuns lançados, M83 atingiu uma certa popularidade nos Estados Unidos, onde é publicada sob o selo Mute Records, associado à EMI.
A música de M83 ocupa um espaço entre o shoegazing e o post rock. As composições, principalmente do segundo disco, Dead Cities, Red Seas & Lost Ghosts, foram elogiadas pela crítica, e o grupo já teve suas músicas em comerciais do Pontiac, álbum de remixes da banda Bloc Party e trilha sonora dos filmes Night Watch e A Scanner Darkly.
Durante a elaboração do terceiro álbum, Before the Dawn Heals Us, Fromageau se afastou temporariamente do M83, e todas as faixas ficaram a cargo de Gonzalez.
O nome do grupo se deve à galáxia M83.

Discografia:
M83 (2001)
Dead Cities, Red Seas & Lost Ghosts (2003)
Before the Dawn Heals Us (2005)
Digital Shades Vol.1 (2007)
Saturdays = Youth (2008)

Nota do autor: Quando pensei em Rock pelo mundo veio a minha mente mil bandas diferentes, mas apenas uma delas continuou aqui na cachola, e esta é o M83.
Músicas esféricas, flutuantes, de forma que só quem escuta conhece a sonoridade desta banda. Vale a pena baixar os albúns e escutar deitado no sofá, na cama ou no lugar de sua preferência.
Se quiser dar uma conferida entra no myspace deles: http://www.myspace.com/m83

Deliciem-se!

M83-Kim and Jessie

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Penúltimo Podcast

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Hey!

O penúltimo podcast do blog já está no ar!

Para quem não sabe o Loudchannel mudará de endereço (www.loudchannel.com.br) , sim viraremos um portal com muitas novidades! Em breve mais informações.

O que rola no programa:

Rock pelo mundo – Bloc Party

Som Brazuca – Cansei de Ser Sexy

Cavucando o passado - The Romantics

Espero que gostem!

Até

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Fica Dica: Festival do Folclore Brasileiro

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De 19 a 24 de agosto o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o II Festival de Folclore Brasileiro com Folias de Reis, Grupos de Jongo, Bandas de Músicas Regionais e outras manifestações folclóricas ganham os espaços do CCBB, com entrada franca.

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Cavucando o Passado: The Romantics

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Quem tem Vh1 conhece muito bem aqueles "clipes-vinhetas" que passam no meio da programação, o pior que essas melecas ficam na cabeça. E um ficou na cabeça mais que o normal, então decidi achar o dito cujo!
Um clipe lindo, com pessoas bonitas e roupas transadas! Com efeitos de câmera dignos de Hollywood, no mesmo top de Chaves e Chapolin.

O nome do Grupo é The Romantics que entupiram as FMs do mundo e do Brasil nos anos 80 com o hit "Talking In Your Sleep".

Breve descrição:

A história da banda começa nos anos 70, precisamente em um dia dos namorados do ano de 1977, quando quatro garotos - Wally Palmar (vocais), Jimmy Marinos (bateria), Mike Skill (guitarra) e Rich Cole (baixo) – começaram a tocar, irritados e frustrados com o tédio. Ao invés de conseguirem trabalhos em shopping centers, lanchonetes, resolveram abraçar o movimento punk que explodia no planeta. Resolvem adotar o nome The Romantics e começam a montar um repertório básico. A influência do grupo ia de MC5 a Stooges, The Up, Rationals (bandas da cena local de Detroit nos anos 60 e 70), passando pelos grupos ingleses da década de 60 – Kinks, Who, Stones, Animals. O som era cheio de energia, bom humor, irônico, tudo coberto com muito volume saído dos amplificadores.

Os Romantics tinham uma imagem simples e limpa, com cabelos curtos, calça e camiseta. Mas resolveram mudar para poderem se destacar dos demais e começaram a ficar famosos quando adotaram um visual que os marcariam até hoje: ternos de couro vermelhos!

Fiquem agora com "Talking In Your Sleep"

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Som Brazuca: CSS

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Hey!
Para quem não sabe o Cansei de Ser Sexy lançou seu novo albúm "Donkey", e ainda não consegui ouvir na integra por falta de tempo.

Você pode baixar o álbum inteiro e gratuitamente(todas as faixas, encarte, fotos, vídeos, versões exclusivas) pelo site da TramaVirtual, basta fazer um cadastro! Aproveitem que é por tempo indeterminado.

É sóclicar aqui (confira)

Outros álbuns que tem por lá.

- Tom zé, "Danl-êh Ao Vivo"
- Macaco Bong "Artista Igual Pedreiro"

Agora vamos de CSS Rat is Dead

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Manic Street Preacher

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O Manic Street Preachers foi formado em 1989, em Blackwood no país de Gales, a banda era formada oficialmente por James Dean Bradfield (vocal e guitarra), Nicky Wire (baixo), Sean Moore (bateria) e Richey James Edwards (guitarra base).
Os quatro integrantes da banda já eram amigos antes de sua formação, jogavam futebol juntos, inclusive James chegou participar da seleção juvenil do País de Gales e quase fez um teste para entrar no Arsenal, mas uma lesão encerrou precocemente suas chances de se tornar um profissional.
A idéia da formação da banda surgiu em 1986 mas só foi concretizada em 1989, a banda inicialmente se chamava Betty Blue e Richey inicialmente não fazia parte do grupo, embora convivesse com eles e inclusive tendo desenhado a capa do primeiro single "Suicide Alley", que foi financiado pela própria banda. Nick Jones (Wire), outro amigo de vários anos, entrou para a banda no lugar de Flicker na mesma época em que Richey James se tornou o segundo guitarrista. Estava completa a formação considerada original da banda, isto em 1989. Os manics, como eram chamados no país de Gales, tinham chamado a atenção do público, a banda tinha a reputação de ser um verdadeiro grupo socialista punk retrô, usavam e vendiam camisetas com slogans socialistas de Karl Marx entre outros e usavam maquiagem no palco.
No dia 23 de janeiro, Richey foi entrevistado para uma revista japonesa. Poucos sabiam que seria a sua última entrevista. Todos estavam prevendo que o Manics finalmente iria fazer sucesso nos EUA, o pensamento geral era de que o novo estilo de "The Holy Bible" iria agradar em cheio ao público americano. James e Richey tinham marcado uma viagem promocional para os EUA no dia 1º de fevereiro, com Nicky e Sean juntando-se a eles uma semana depois. No dia 31 de janeiro, James e Richey voltaram ao hotel Embassy em Londres e combinaram de se encontrar as 7 horas do dia seguinte. James nunca mais veria Richey de novo.
A banda no início não deu importância ao sumiço de Richey, já que ele já tinha desaparecido por alguns dias outras vezes. James foi aos Estados Unidos sozinho, sem saber o que tinha acontecido. Mas aos poucos, eles foram ficando cada vez mais preocupados, já que Richey não retornava e não se tinham notícias dele. Ele foi declarado desaparecido e a polícia se envolveu no caso. Os pais de Richey foram ao seu apartamento no hotel onde encontraram seus cartões de crédito e passaporte. Mais tarde foram descobertas retiradas de £200 por dia durante dez dias. Seu carro também foi encontrado tempos depois sem bateria no interior da Inglaterra, próximo a onde existe um penhasco, um lugar onde já aconteceram vários suicídios. No entanto, o corpo de Richey nunca foi encontrado e o caso até hoje não foi resolvido.
A banda ficou inativa durante um bom tempo, durante o qual surgiram duas coletâneas. A primeira delas, "Forever Delayed", saiu em 2002 com os maiores sucessos da banda (uma edição limitada trazia um disco bônus com remixes). No ano seguinte, surge "Lipstick Traces", CD duplo com raridades e b-sides. O segundo CD conta com uma série de covers imperdíveis, de BEATLES a Nirvana, de The Clash a Happy Mondays.

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Bloc Party no Brasil!

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E ai galera!
Boas noticias para quem gosta de um bom rock, dia 10 de novembro Kele Okereke & trupe estão vindo para Rio de Janeiro fazer um show no Circo Voador.

Para quem não conheçe a banda, vai uma descrição rápida:

Seguindo a linha traçada nos anos 80 por bandas como Joy Division e The Cure e incrementandos elementos inovadores a esse velho movimento do pós-punk, Bloc Party hoje é considerada uma das maiores bandas em atividade, com apenas dois CD lançados. Atualmente eles lançaram o album “A Weekend In The City” um album mais calmo e que o antecessor e com letras que abordam a vida na cidade: desde drogas até homossexualidade.

A banda é formada por:
* Russell Lissack - guitarra;
* Gordon Moakes - baixo;
* Kele Okereke - vocal, guitarra;
* Matt Tong - bateria.

Bloc Party - Helicopter

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Trash: Toninho do Diabo

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Lembro que a primeira vez que vi essa figura foi em um programa qualquer do sbt, para quem não sabe o Toninho do Diabo é um icone trash brasileiro com vários filmes, um deles: "O ataque dos pneus assassinos" que está a venda por 9,90 em seu site: www.toninhododiabo.com.br .

Ele também entrou nos caminhos da música minha gente! fiquem com seu maior single depois de "profecias brasileiras" , "Boa morte meu bem".


Será que rola apresentar ele para Marli?

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Musicovery

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Site MUITO BOM, que contém uma linha do tempo, ligando os artistas, separando por tipo de música e estilo.

>> www.musicovery.com

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Festivel DeckDisc 10 anos - 16/07, conferimos!

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Essa postagem está um pouco atrasada, mas aqui vai!

No dia 16/7 fui conferir um dos dias do Festival Deckdisc em comemoração aos seus 10 anos, fiquei sabendo do festival algumas semanas antes por um amigo (o Juca), que me convenceu a ir ver Matanza com ele, afinal já havia dado 2 bolos nele, outro fator importante foi a banda Cólera, que Marcela vulgo (ela-ela) adora e que não conhecia direito, só algumas músicas como: Pela Paz, Adolescente, Histeria e Não Fome. E é claro o maior fator de todos: bater cabeça.

As semanas foram passando e fui adiando a compra do ingresso com aquele (“amanhã eu compro”), e ela-ela me arrumou um disco do Cólera para ir ouvindo.

Dia 16/7
Acordo tarde, não consigo ir a Animamundi (é perdi mais um ano) a preguiça era tremenda, só de pensar no trânsito que pegaria da baixada até o centro dava sono, ai foram passando as horas, ela-ela também cansada e com sotaque de baiana pergunta: E o Ingresso?, como estava de férias e extremamente longe dos postos de venda liguei para o “Juca” e pedi que ele compre-se e depois acertava o $$, minutos depois ele liga e disse que até lá estava congestionado o sistema de venda. Então tive que me arrumar e enfrentar o coletivo, por falta de máquina fotográfica no dia vou representar os fatos pelos seguintes desenhos:

Ela-ela ,Eu e Juca na fila para comprar os igressos(finjam que isso é uma foto)

Chegando lá... A fila era grande pra burro, eu e ela-ela nos dirigimos até o fim dela, com fome (afinal a preguiça era tanta, que nem para comer tive força) e Juca logo se junta a nós, até chegar na bilheterias entornamos algumas MUITAS latas de estomago vazio. Assim que compramos falei com Juca: Vamos comer pelo amor de Deus!, então nos dirigimos ao bar mais próximo, o bom e velho “ARCO-IRIS” lá tomamos mais alguns goles com direito a peitinhos de ela-ela, escorregada da cadeira, frango a passarinho e muitas Quilmes na idéia. Enquanto estávamos no bar, ouvimos uma música alta vindo do circo, mas para nós parecia mais cd, então o Juca fala:”Ah, quero ver Matanza porra”, eu:”Esquenta não deve ser uma das últimas hehehe”, Ela-ela:”Juquinhaaaaaaaa, irc, irc”. Depois que tapamos o buraco em nossa barriga nos dirigimos para o circo, que estava lotado de camisetas pretas.
Assim que chegamos estava começando o Dead Fish, a banda foi recebida com uma calorosa saudação:”Ei Dead Fish vai tomar no Cú”, como eu e Juca não íamos a um show assim a séculos resolvemos nos interar com o resto do público, mas fomos interrompidos por Ela-ela que nos deu uma Sova, falando:”respeitem o trabalho dos outros blablabalbalbla”, como eu também tenho banda logo me arrependi e só soltei um ultimo e sonoro:“Cú”, quando a distorção começou o burburinho começou e estava quente, era braço pra tudo conte lado, e olha, eu sabia cantar todas as músicas hehehe. O pau comia no público, então me joguei na roda que se formará e levei muito tapa na cabeça, mas nada demais, então voltei ao meu lugar e ficamos eu e Ela-ela pulando e batendo os braços, coitado de quem estava do nosso lado, então eu olho para os lados e cadê o Juca? Olho a frente, e está ele lá na roda feliz e contente, pude jurar que ouvi ele gritar alto: "Sangueeeeee", esse Juquinha é um fanfarrão.
Logo o show do Dead Fish se encerra, e Ela-ela grita bem alto:”Dead Fish vai tomar no Cú”, essa juventude... será que foram as latas?

Então nos dirigimos a cantina para abastecimento, lá fizemos amizade com uns mineiros que compartilhavam da mesma bebida ruim e barata que estávamos tomando. Papo vai papo vem a mineira solta:”Porra, o Matanza já tocou! Foi a primeira banda”, logo olho para cara do Juca, na esperança que ele não tenha escutado, então ele fala:”Oquê! Diego seu maldito” pensei que ele ia fazer eu vomitar todo o frango a passarinho que comemos e enfiar no meu reto. Mas não acreditei, até que por acaso o próprio baterista do Matanza passa do meu lado, e me confirma: “É Já tocamos”, Juca:”Puta quil pariuuuuu, nãoooooooo”, Juca então fecha a cara e fala:”Agora só me resta a bebida”. Fiquei sensibilizado com Juquinha, e disse:”Fica assim não Juca, ainda tem tanto show legal”, então ele aponta pro telão e fala:”Aquilo ali é bom?”, na verdade tava um bololo só, o show era do Mukeka, bem fraco. Então nos restaram os goles, e esperar o Cólera. Até que João Gordo entra no palco e começa a tocar os clássicos do Rato, então nós 3 nos dirigimos saltitantes para o centro do furacão, no meio do empurra-purra um sapato cantou pneu no meu ouvido e por ai foi. O show acabou e estávamos completamente suados, fedidos e bêbados como gambá. Eu que estava pra la de Bagdá tive a brilhante idéia de me dirigir para mais próximo do palco e assegurar uma bela visão, então entra no palco o tão aguardado Cólera, que só com um acorde fez todo mundo virar pipoca, eu já não tinha forças, só para empurrar os corpos suados de perto de mim, e Ela-ela do meu lado pulando e cantando, Juca distante no meio do furacão, eu até que sabia cantar algumas "muitas" músicas, mas no meu contentamento médio, porque fisicamente já estava perto do meu limite.

Momento exato em que o gordinho nazarento se prepara para pular, e cai em cima de mim. Foto roubada do blog do Jamari França

Até que uma hora enquanto olhava o baixista tocar sinto o mundo pesar em mim, um gordinho se jogou do palco e caiu exatamente em cima de quem??? Claro que em cima de mim, quase quebrei o pescoço em três pedaços, eu levantei tonto e o cara me abraça e fala:”Cólera porra”, nesse momento já via até patinho azul voando em volta de mim. Eu meio atordoado sou cometido por Ela-ela falando:”Vou lá pra trás, aqui ta um calor do inferno”, só foi o tempo de falar:”Hãn?”, me puxaram pelo braço e me jogarem dentro da rodinha, era porrada pra tudo conte lado, eu ainda tonto me esquivava dos socos e ponta pés, até esbarrei com Juca que estava muito feliz e alegre berrando: “Sangueeeeee”, até darem três tapinhas na minhas costas, quando virei levei uma cotovelada gostosa na minha boca, eu todo fudido fui tonto para os lados, e ganho uma banda, quando me levantei vi que o clima não estava mais para mim, então me dirigi para fora do furacão a procura de Ela-ela, que estava em um lugar muito bom vendo o show, então fiquei do lado dela me recuperando dos sopapos, enquanto ela gritava: “toca adolescenteeee” pulava para baixo e para cima esbofeteando o cara da frente, coitado dele. Quando tocou adolescente coitado dele "mesmo", depois de horas de agressão fui ver que o cara era o Gabriel do Autoramas, então pensei comigo:” mais alguém tem que sofrer! ”, imitei o movimento de pipoca de Ela-ela. Coitado do cara.
O pico máximo do show foi quando eles tocaram “Pela Paz”, era pé e braço para tudo conte lado. Então o show acabou, e os três se juntaram novamente.
Dados finais: Juca: bufando feito um touro e olho roxo, Ela-ela: fedendo a bebida barata e toda arranhada e Eu: Com boca roxa e pescoço de mau jeito.
E assim foi encerrado o show do dia 16/7 no Circo Voador. A demora para escrever sobre, foi à recuperação de minha saúde, e juro que até agora meu pescoço dói.

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Som Brazuca: Outras bandas, Brasília 80

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Quando lembramos de Brasília, logo vem a cabeça a geração de Rock Brasil 80 e nomes como: Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana.
Enquanto essas bandas estavam em alta pelo Brasil, outro meio se formava em Brasília com novas bandas e outras propostas.
Esse movimento em 1985 deu origem a primeira coletânea independente de bandas do Distrito Federal, o LP Rumores. As bandas que participaram dessa coletânea foram: Finis Africae / Detrito Federal / Escola de Escândalos.

Quem quiser saber na integra sobre esse coletânea é só clicar aqui.

Rumores (1985)

Lado A
1. Complexos - Escola de Escândalos
2. Van Gogh - Finis Africae
3. Fuga - Elite Sofisticada
4. Desempregado - Detrito Federal

Lado B
1. Ética - Finis Africae
2. Luzes - Escola de Escândalos
3. Fim de Semana - Detrito Federal
4. Sozinho - Elite Sofisticada


Sobre as bandas: http://www.geocities.com/EnchantedForest/Palace/9638/escola.htm

Não poderia deixar de falar também da banda 5 generais, considerada a primeira banda gótica brasileira, o 5 Generais surgiu em Brasília em meados da década de 80 e destacou-se na coletânea "Rock Brasília" (1987). Pelo que eu li na comunidade deles no orkut eles voltaram a ativa em 2005 com a formação original.
Entrevista - 5 generais

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Os vídeos que inspiraram Pork And Beans do Weezer

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Catucando na internet achei uma postagem muito boa com os videos que ispiraram o Pork And Beans do Weezer.

Quem quiser conferir é só clicar aqui

Veja o clipe

Weezer - Pork and Beans

Não conseguiu ver? -clique aqui

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David Zé

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Os batuques também tem seus representantes, antes mesmo de sua independência, Angola já gritava por liberdade através de sua música e movimentos como o MPLA[Movimento Popular de Libertação de Angola].
Nomes como David Zé e Artur Nunes são as maiores referências do guião artístico do Musongué.

Durante a última década em que o pais foi colonizado, muito se estava a passar em frente a musica de Angola. Bandas foram criando uma única fusão da guitarra na banda sonora florescimento do Congo, na porta ao lado, assim como sons do Brasil e as Caraíbas, e, naturalmente, locais e ritmos como o semba rebita.
Tal como na Gâmbia colonial, do Zimbabué e noutros países, adaptando ritmos tradicionais como música pop realizadas implícita uma mensagem política.

Para conhecer mais sobre a luta de Angola através da música segue o link :

MYSPACE - DAVID ZÉ

RÁDIO TRINCHEIRA FIRME - Para recordar um dos momentos mais conturbados da história de Angola (25 de Abril de 1974 - 11 de Novembro de 1975), quando os ânimos ideológicos e demagógicos estiveram mais inflamados.

Sendo a música um reflexo da sociedade em que é elaborada, a produção musical desses momentos de incerteza e dramas históricos está bem patente nestes registos, hoje politica e musicalmente datados.

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A.R Kane - Rock Pelo Mundo

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Alex Ayuli e Rudi Tambala formaram o A.R Kane, nos finais dos anos 80. O duo britânico, muitas vezes surrealista e, dançante, devido a forte influência dub, é visto como uma influência seminal em gêneros como dream pop, trip hop, acid house, e de pós-rock. Suas letras frequentemente abordados temas tais como água / oceanos, amor, cores, infância, e sonhos.

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Sérgio Mendes & Brazil 66

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Sérgio Mendes hoje é reconhecido no Brasil pela parceria feita com o Black Eyed Peas.

Mas...
:)

Sergio Mendes (que nasceu em Niterói, no Estado do Rio, no dia 11 de fevereiro de 1941)estudou piano e ainda bem cedo passou do clássico para o jazz. O bom e velho jazz.

Na década de 60, foi o líder do Sexteto Bossa Rio, que teve um albúm arranjado por Tom Jobin. Tocou em um Festival de Bossa Nova em Nova York, excursionou por diversos países e sempre conquistousucesso de público e crítica. Pois sua música ao mesmo tempo que era rebuscada era popular e dançante.

Após esse período formou outra banda: o Brazil 66.
Apoiado por Herb Alpert,que vivia o alge de seu sucesso na época liderando o grupo Tijuana Brass, Sérgio Mendes gravou seu 1° álbum: "Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66". Disco esse que chegou a vender cerca de um milhão de cópias em todo o mundo.
Com a banda Brazil 66, Sérgio conquista de vez o mundo.

Depois teve o "Brasil 77", "Brasil 88", fez trilha para filmes e afins.
Enfim, Sérgio Mendes é um dos maiores arranjadores/maestro que o mundo detem ainda em vida. E o melhor de tudo, é que ele é do pais que deixou o mundo boquiaberto, a partir de 58, com uma alta qualidade musical, ou seja, o nosso Brasil!!!

Carlitos
Paz a todos


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Trama, acervo de graça para download!

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Noticia maraviiiiiiiilhosa galera! A Trama vai disponibilizar o acervo deles para download e de grátis!

“Discos de Elis Regina e o cultuado álbum “Racional 1”, de Tim Maia, devem ser colocados online até o final do ano. As datas só dependem de questões jurídicas que estão sendo resolvidas.”

No próximo dia 20, o disco “Danç-êh-sá - Ao vivo”, de Tom Zé, já estará disponível para download gratuito.

Ui Deliça!

Noticia na integra: Portal G1

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Trilha Sonora: A Primeira Noite de Um homem ( The Graduate )

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Hola...

Acho que não posto a pouco mais de um mês... acabei de acordar, ouvi EngHaw, em fim, o importante é ter saúde e mais um viva ao amor e a fraternidade.

Em dívida com nossos amigos, leitores fieis, leitores esporádicos, leitores que linkam sem querer para o Loud e exclama “Puta merda!”, trago novidades empoeiradas. Comprei a uns 2 meses o clássico A primeira Noite de um Homem ( The Graduate - 1967 ), e só fui assistir a umas 3 semanas atrás, e não sei por que demorei tanto para ver esse filme, é simplesmente a melhor comédia romântica desde... hum... bom, é a melhor comédia romântica já feita. Mas não se preocupem com a definição do gênero como “comédia romântica”, esse filme está a quilômetros de distância das besteiras produzidas nos anos 90-00.

O jovem velho, Dustin Hoffman, que com seus 30 anos de idade interpretou o rapazinho Benjamin Braddock de 21, arrebentando na representação que nos vende muito bem a imagem de “menino que não saca nada”. Recém graduado, o impecável Ben, é o orgulho dos pais e da familia, atraindo a mulher do sócio do seu pai, a Senhora Robinson (Oba), interpretada por Anne Bancroft, de 36, que na história, deve ter entre 40 e 50anos, que arrebenta na interpretação e nos vende muito bem a imagem de “véia sacana que quer das uns pega no “menino que não saca nada””. Depois da primeira noite, Ben entra num ciclo de sexo, refeição, sexo, banho na piscina, sexo, sexo e sexo. A vida de sexo e vagabundagem ia muito bem até que ele conhece Elaine, filha da Dona, e se apaixonar por ela.

Já linkando para outra dica, em 2005 foi produzido o legalzinho mas sem compromisso, Dizem por aí (Rumor Has It) , que faz referência ao clássico supracitado, “revelando” que a história teria ocorrido de fato e que teria sido contada no livro de Charles Webb, de onde A primeira Noite de um Homem foi adaptado.

Pra fechar, se eu fosse um escritor decente, conceituado e com o mínimo de reconhecimento no mundo literário, eu diria que A Primeira Noite de um Homem se tornou um clássico por conseguir combinar perfeitamente o romantismo com a arte de fazer cinema, mas como sou um blogueiro sem revisão ortográfica e que caga da norma culta, eu digo que simplesmente que o filme é foda.

Abaixo, o som que abre la pelicula e a embala no durante. Sound of Silence, de Simon e Garfunkel. Outro som muito bom também é Mrs Robinson, também da dupla.





E lembrem-se: Mãe de amigo é coisa sagrada, mas só quando tem gente olhando.

Hasta...

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Programas já no ar!

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Fala galera!
Os novos programas já estão no ar! LoudChannel e Sobra.

Confiram hoje:

Loudchannel
Rock pelo mundo – Ladytron
Som brazuca – Manacá
Trilha sonora – Os Infiltrados
Cavucando o passado - Serge Gainsbourg


Sobra
Trash - Marli
Até que a morte nos separe

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Rock Pelo Mundo- Ladytron

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Ladytron é uma banda de electropop contemporâneo fundada em Liverpool, Reino Unido. A banda retirou esse nome da música “Ladytron”, do primeiro álbum do Roxy Music.

A banda já foi classificada pela imprensa como uma banda do estilo electroclash, mas eles nunca se disseram identificar com a cena. Em uma entrevista recente, eles declararam que se consideram “eletrônica com um punho”.

Ladytron é notável por não usar samplers em suas gravações ou em seus shows. Eles tocam todos seus sons eletrônicos com sintetizadores e as performances ao vivo incluem a guitarra de Daniel Hunt, a bateria de Keith York e o baixo de Andrea.

As letras do Ladytron tem uma peculiar carga obscura, fortemente dominada por imagens banais e acontecimentos do dia-a-dia. E às vezes são escritas em Bulgariano pela DJ Mira Aroyo, uma das fundadoras da banda.

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Cavucando o Passado - Serge Gainsbourg

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Serge Gainsbourg foi um grande compositor, com atitudes chocantes e vida polêmica, que soube trafegar por diversos ritmos e estilos.

Seu primeiro vinil saiu em 1958 com Du Chant à la Une ! Sua carreira deslanchou em 1966, em meio à febre das Ye Ye Girls, quando passou a compor e empresariar a jovem cantora France Gall. Em 1968 começou um affaire com a atriz Brigitte Bardot, com a qual gravou canções memoráveis.

Gainsbourg também foi casado com a atriz Jane Birkin de (1968 até 1980);

Produziu muitas músicas para filmes e trabalhos que vão do jazz ao rock ao reggae, ele foi responsável pelo primeiro disco de reggae francês feito diretamente da Jamaica.

Serge morreu em 1991 em decorrência de sua vida de excessos.

Serge Gainsbourg Dub Rastaquouere

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1,2 3 Ação! Digital Sonora

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Olá Galera!
LoudChannel juntamente com os Novos Uivos desenvolveu a nova identidade visual do projeto Digital Sonora, uma parceria que rendeu bons frutos.

Arte feita por Diego Jovanholi com proposta de Carlos Rafael.



A proposta desse tipo de material é a difusão e divulgação da obra do artista em um simples formato. O Loud tomou conta da parte de identidade visual e impressão, a produção do cd foi feita pelos novos uivos e terá distribuição pela Transfusão Noise Records e Lo-Fi discos.

Digital Sonora tem previsão de lançamento para agosto/2008.

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COMPORTAMENTO GERAL

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Essa semana estivemos batendo um papo com o produtor cultural Carlos Rafael mais conhecido como Carlitos, que dirigiu o curta "Comportamento Geral".

Como você teve a sacada de fazer o curta?
Queria apresentar um vídeo no 3° Encontro de Artes Novos Uivos, que aconteceu no Espaço Cultural Sylvio Monteiro em 2007. Então reuni algumas imagens do Cinema Marginal, vídeo clips e fotografias pessoais e da net.

Como rola essa paixão pelo Glauber? rsrsrs

Na verdade, o diretor que mais curto desse lance do Cinema Marginal é o Rogério Sganzerla. Mas "Terra em Transe" de Glauber é fenomenal. Para mim é como o "Uivo" de Allen Ginsberg.

Como você começou a produzir curtas?
A produção dos vídeos começou pela necessidade de divulgar meus trabalhos.
O 1° vídeo que realizei foi "Berimbau", da banda Carlitos & Carmen Kubitschek, em 2006.

Me fale a quantas andas o novos uivos..
O evento Novos Uivos, que aconteceu de 2005 à 2007, acabou se transformando numa produtora de artes, que hoje realiza eventos culturais, peças teatrais, shows etc na cidade do Rio.
Sua principal atividade é a produção do Sarau CONECTE! mensalmente na Lapa.

Onde o curta já foi exibido?
"Comportamento Geral" já foi exibido no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, Cine Clube Buraco do Getúlio (NI), Sarau CONECTE! na Lapa e no Seminário sobre a industria cultural e do cinema marginal, na AESO em Recife-PE.

Quais os novos projetos de curta?
Estou trabalhando agora nos vídeos do projeto Digital Sonora, meu novo disco, e também fui convidado a fazer a trilha sonora do curta "Quarto 53" dirigido por Márcio Dias, que será lançado em agosto.

Quem quiser conferir é só assistir o vídeo abaixo.

COMPORTAMENTO GERAL

Produzido por Novos Uivos
Dirijido por Carlitos em 2007
Duração: 05:46

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Loudchannel novidades!

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Olá galera! Sei que andamos parados ultimamente, mas não vamos deixar a peteca cair! Depois de muita pílula azul novidades no ar! Sim sim... Novos formatos e programas para vocês a partir de sábado (07/06).

Vamos aos detalhes sórdidos que isso que importa!

Os novos programas:

Loudchannel - programa do blog que não vai morrer, mais direcionado a música. Com os quadros: Rock pelo mundo, Som Brazuca, Trilha sonora e Cavucando o passado.

Sobra - Lado humor, com os quadros: Trash ,Até que a morte nos separe, Erros de gravação.

Rádio Novela – Nossa pequena loudtenisca (invento palavra mesmo!) novela ganha vida em pequenas vinhetas.

Divã – Jornal? Entrevistas? É aqui mesmo! Quadros: Entrevistas, Fica a dica e Debate.

Top Loud – programa de votação para saber quais os sons que mais fazem à cabeça da galera na programação. A partir de semana que vêm já estará disponível enquête de votação!

Top Independente – Você tem um grupo ou banda e quer divulgar seu trabalho? Mande seu som para rolar na programação, os sons entraram automaticamente para voto. Os mais votados entraram no top.

Mais informações é só nos escrever: loudchannel@gmail.com

E é isso ai! Em breve mais novidades!

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Ficadica: Chuck Berry

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Oh, céus! O pai do róque vem pro Brasil. Oh, céusmaisumavez! E é neste mês!

Sim, em junho de 2008 o senhor Chuck Berry, aquele que por muitos é considerado pai do róque, coloca sua guitarra barulhenta pra tocar no Rio de Janeiro (17/6, Vivo Rio), em São Paulo (18/6, no HSBC Brasil), Curitiba (20/6, Teatro Positivo) e Porto Alegre (21/6, Pepsi On Stage).
É, meus caros, o senhor de 81 anos que estava lá quando o rock nasceu ainda tem forças pra levar a música pra tanto lugar. E pra quem não sabe o cara foi inspiração de bandas como Beatles e Rolling Stones! Ouié, bicho!, vendo tudo que eu tenho pra poder vê-lo! Tá, não tenho muita coisa pra vender mas... vamos?

Agenda do velho roqueiro: www.chuckberry.com

Vai um esquenta pra antes do show então!
Oudjoni! djonibigudtchunaite!
http://www.youtube.com/watch?v=R0YUA3yTUss

*senhores corretores que acham um saco estar AQUI todos os sábados adicionem o vídeo porque eu não sei. Um beijo para os loudaniannos. ;)


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Rock pelo Mundo: The Futureheads

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The Futureheads é uma banda britânica de rock alternativo surgida em Sunderland. Entre as suas influências estão: Kate Bush, Fugazi, Devo, Queen e The Jam. O nome foi tomado do título de um álbum do The Flaming Lips chamado Hit to Death in the Future Head.

Sua primeira apresentação foi em 2000, e sua reputação local cresceu rapidamente através do velho boca-a-boca.

A banda lançou seu álbum epônimo em setembro de 2004. Cinco faixas foram produzidas por Andy Gill do Gang of Four. Bem recebidos pela crítica, sua música foi descrita por alguns como energética e vibrante.

Álbuns
The Futureheads (12 de julho de 2004) - 679 Recordings
News and Tributes (29 de maio de 2006) - 679 Recordings

Formação
Barry Hyde (voz/guitarra)
Dave Hyde
(voz/bateria)
Ross Millard (voz/guitarra)
Jaff (voz/baixo)


The Futureheads - Area

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Cavucando o Passado- Silver Apples

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Silver Apples foi uma dupla americana de Nova Yorke composta por Simeon Coxe III no sintetizador e Danny Taylor na bateria.
Eles foram os primeiros a utilizarem a música eletrônica no contexto do rock, sendo assim, a duo de música eletrônica e psicodélica acabou antecipando não somente a música experimental e o krautrock da década de 1970, mas também a dance music e o indie rock da década de 1990.

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Catra mandando um Dub arrumado!

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Jah rastafari! E ai galera, em uma de minhas passeadas pelo myspace encontrei um projeto muito legal chamado Digitaldubs Sound System, que é a primeira equipe de som no Rio de Janeiro especializada em reggae, dub e dancehall.

Yeah! quem gosta de reggae e dub é uma prato cheio!
Várias pessoas já participaram do projeto: B Negão, Ras Bernardo, Jimmy Luv, Manu Banto, Biguli e etc.

Entre eles Mr. Catra, que mandou muito bem.

Só entrar em: myspace.com/digitaldubssound

Até!

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Internet Band

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O que acontece quando músicos de youtube resolvem levar um som juntos? e online?

Dá nesse vídeo abaixo! viva a tecnologia.

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Nota : Morre Wander Taffo

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Quando lembro de grandes mestres da guitarra no Brasil Wander Taffo está sempre entre os nomes lembrados.

O grande guitarrista, faleceu nessa ultima Quarta-feira ( 14 de maio, 2008) aos 53 anos vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Wander Taffo já tocou com grandes bandas e cantores brasileiros, entre eles: Marina Lima, Guilherme Arantes, Arnaldo Batista , Cássia Eller, Memphis, Made in Brazil, Secos e Molhados, Gang 90, Rádio Táxi e Banda Taffo.

Ultima apresentação

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Cavucando na net : Como me fudi no show do Los Hermanos

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Olá minha gente, cavucando nos meus favoritos esses dias achei o grande blog "O blog" de Adolar Gangorra, e exatamente o post favoritado era aquele que estava circulando na net a algum tempo atrás (bota tempo nisso) sobre como Washington se fudeu no show do Los Hermanos. Eu como fã dos Los Hermanos me caguei de rir lendo. Então extrai o texto lá do blog sem permissão (pode isso? espero que sim hahaha) e estou colando aqui para vocês relembrarem ou para quem não leu se divertir! lá vai:

COMO ME FUDI NO SHOW DO LOS HERMANOS - 8/03/06

Voltei para o Brasil há pouco tempo. Vivia com minha família na Inglaterra desde garoto. Estou morando no Rio de Janeiro há uns três meses e agora estou começando a me enturmar na Universidade. Não sei de muita coisa do que está rolando por aqui, então estou querendo entrar em contato com gente nova e saber o que tá acontecendo no meu país e, principalmente, entrar em contato umas garotas legais, né?

Mas foi meio por acaso que eu conheci uma menina maneiríssima chamada Tainá. Diferente esse nome, hein? Nunca tinha ouvido. Estava procurando desesperadamente um banheiro no campus quando vi uma porta que parecia ser a de um. Na verdade, era o C.A. da Antropologia. A garota já foi logo me perguntando se eu queria me registrar em algum movimento estudantil de não sei lá o que. Que bacana! Que politizada ela era! E continuou a me explicar a importância de eu me conscientizar enquanto enrolava em beque da grossura de uma garrafa térmica. Pensei em dizer que estava precisando cagar muito rápido, mas ela era tão gata que eu falei que sim. Tainá: cabelos pretos, baixinha e com uma estrutura rabial nota dez… Aí, acho que ela me deu um certo mole… Conversa vai, conversa vem, ela me chamou para um show de uma banda naquela noite que eu nunca tinha ouvido falar: Loser Manos. Nome engraçado esse! Estava fazendo uma força sobre-humana para manter a moréia dentro da caverna, mas realmente tava foda. Continuamos conversando e rindo. Ela riu até bastante, mas eu, na verdade, tava mesmo rilhando os dentes porque assim ficava mais fácil disfarçar as contrações faciais que eu estava tendo ao travar o meu cu para não cagar ali mesmo na frente dela.

Pensando bem, eu tinha ouvido falar sim alguma coisa sobre essa banda lá na Europa ainda, mas não lembro bem o quê. Ah, acho que vi esses caras hoje no noticiário local dando uma entrevista. Achei que fosse uma banda de crentes tradicionalistas tipo Amish.Todos de barba, com umas roupas meio fudidas. Parecia até a Família Buscapé! Dão a impressão de ser uns sujeitos legais, mas o que me chamou a atenção mesmo foi o jeito da repórter, como se fosse a fã nº 1 deles, como se estivesse cobrindo a volta do Beatles ou coisa parecida. Não entendi esse jeito “vibrão” de trabalhar. Bom, mas se eu conseguir ficar com o bicho bom da Tainá hoje à noite, já tô no lucro! Marcamos de nos encontrar na entrada do ginásio. Rapaz, acho que tô dando sorte aqui no Brasil!

Ia ser fácil achar essa garota no meio da multidão. Ela se veste de uma maneira estilosa, diferente, bem individual: sandália de dedo, saia indiana, camiseta de alça, uma bolsa a tiracolo e o mais interessante: um óculos retangular, de armação escura e grossa, engraçado até! Depois de uns mil “Desculpe, achei que você fosse uma amiga minha.”, finalmente encontrei Tainá e seu grupo de amigos. Cacete, isso sim é que é moda! Parecia uniforme de escola!

Ela me apresentou suas amigas, Janaína e Ana Clara e seus respectivos namorados, Francisco e Bento. Uma mistura de fazendeiros com intelectuais. Um cara de macacão, de sandália de pneu e com ar professoral. Outro de colete, tênis adidas, óculos e também com ar professoral. Pareciam ser legais, “do bem” como eles mesmo falam… Mas que não me deram muita conversa. “Do bem”, isso mesmo! Gíria nova… Todos aqui são “do bem”. E que nomes tão simples e idílicos! Janaína, Ana Clara, Francisco, Bento e Tainá. Nada de Rogérios ou Robertos. E eu que já tava me sentindo meio culpado por me chamar Washington… Realmente estava no meio de uma nova época da juventude universitária brasileira!

Comecei a conversar com a Tainá antes que a banda entrasse no palco. Aí… acho que tá rolando uma condição até! Quem sabe posso me dar bem hoje? Ela começou a falar de música: “De quem você é fã?”, perguntou. Pô, eu me amarro no George…” Ela imediatamente me interrompeu, dizendo alto: “Seu Jorge? Eu também amo o Seu Jorge!” Puxa, que legal! Ela gosta tanto do George Harrison que se refere a ele com uma intimidade única! Chama ele de “Seu”! Seu Jorge! Isso é que é fã! “Legal você já conhecer ele, hein? Eu sabia que ele ia se dar bem na Europa! O Seu Jorge é um gênio!” , ela emendou. Pô, eu morava na Inglaterra. Como eu não ia conhecer o George Harrison?

Essa eu não entendi…

Depois ela perguntou quais bandas que eu gostava. “Eu curtia aquela banda da Bahia…”.

“Ah, Os Novos Baianos, né?? Adoro também!” “Não, Camisa de Vênus! “Silvia! Piranha!” cantei, rindo. A cara que ela fez foi de quem tinha bebido um balde de suco de limão com sal. Senti que ela não gostou muito da piada. Tentei consertar: “Achava eles engraçados, mas era coisa de moleque mesmo, sabe?” Óbvio que não funcionou… Aí, acho que dei um fora…

Depois, Tainá foi me explicando que o tal Loser Manos é a melhor banda do Brasil, etc., etc., etc., e que eles “promovem um resgate da boa música brasileira”. “Tipo Os Raimundos com o forró?”, perguntei. “Claro que não!”, disse ela meio exaltada! Ela me falou que não se pode comparar os Los Hermanos com nada porque “eles são únicos”, apesar de hoje existirem excelentes artistas já reverenciados pela mídia do Rio de Janeiro como Pedro Luis e a Parede, Paulinho Moska, O Rappa, Ed Motta, Orquestra Imperial, Max de Castro, Simoninha e Farofa Carioca. Ela mencionou também “Marginalia” ou coisa parecida. Foi isso mesmo que eu ouvi? Achei que ela estivesse elogiando eles… Esses foram os nomes artísticos mais escrotos que já tinha ouvido, mas fiquei quieto. Fico feliz em saber sobre essa nova onda musical pois quando sai do Brasil o que fazia sucesso no Rio era Neuzinha Brizola e seu hit “Mintchura”. Ainda bem que tudo mudou, né?

Só depois percebi que o nome da banda é em espanhol: Los Hermanos. Ah bom! Mas se eles são tão brasileiros assim porque não se chamam “Os Irmãos”? Quando saí daqui os nomes de muitas bandas costumavam ser em inglês e até em latim. Ainda bem que essa moda de nomes de bandas em espanhol não pegou no Brasil!

Pelo que me lembro, ao explicar qual é a dos “Hermanos”, ela usou a expressão “do bem” umas 37 vezes e disse que eles falam de romantismo, lirismo, samba e circo. Legal, mas circo? Pô, circo é foda! Uma tradição solidificada nos tempos medievais que ganha dinheiro maltratando animais. Onde está a poesia de ver um urso acorrentado pelo pescoço tentando se equilibrar miseravelmente em cima de uma bola enquanto é puxado por um cara com um chicote na mão? Rá, rá, rá… Engraçado pra caralho! Na boa, circo é meio deprimente. Palhaço de circo só troca tapão na cara e espirra água nos olhos dos outros com flor de lapela e quando sai do picadeiro, vai chorar no camarim. Que merda! A única coisa legal no circo mesmo é quando ele pega fogo! Isso sim que é um espetáculo de verdade! Aquela correria toda, etc. Senti que essa galera se amarra em circo. Não faz sentido se eles são tão politicamente corretos assim, né? E os pobres animais? E eu querendo não passar em branco na conversa com a Tainá, mas não conseguia lembrar de jeito nenhum a única coisa que eu sabia sobre a banda… Cacete…! O que era mesmo?

De repente, uma gritaria histérica! O show tava começando! O ginásio veio a baixo! Perguntei pra ela: “Eles são todo irmãos, né, tipo o Hanson?” Ela disse um “não” esquisito, como se eu tivesse debochando. Todos eles usam uma barba no estilo Velho Testamento e se chamam “Los Hermanos”! O que ela queria que eu pensasse? Após ouvir a primeira música deu pra ver que os caras são profissionais mesmo, tocam muito bem e são completamente idolatrados pelo público, para dizer o mínimo. Fiquei prestando atenção ao show. Pô, as músicas são boas! Dá pra ver uma influência de Weezer, Beatles e Chico Buarque. Esse aí é fodão, excelente compositor mesmo. Lá na Inglaterra conhecia uns caras que eram ligados ao movimento “Dark”, como chamam por aqui. São os sujeitos que gostam de The Cure, Bauhaus, Sister of Mercy, etc. E tem a maior galera aqui no Brasil também que se veste de preto, não toma sol, curte um pessimismo niilista e se amarra nessas bandas. Mas se eles sacassem que o Chico Buarque é o genuíno artista “Dark” brasileiro… Pô, é só ouvir as músicas dele pra perceber: “Morreu na contra-mão atrapalhando o tráfego” ou “O tempo passou na janela é só Carolina não viu”. “Pai, afasta de mim esse cálice, de vinho tinto de sangue” ou “Taca pedra na Geni, taca bosta na Geni, ela é boa pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geni”. Tudo alegrão, né? Se eu fosse dark, só ia ouvir Chico Buarque, brother!
Tentei reengatar a conversa dizendo que achava ao baixista o melhor músico dos Los Hermanos. Ela respondeu, meio irritada: “Mas ele não é da banda!” Como eu ia saber? O cara tem barba também! Aí, não tô entendendo mais nada…

Adiante, ela me disse que o cara que ela mais gostava na banda era um tal de Almirante. Depois de alguns minutos deu pra ver que o camarada imita um pouco os trejeitos do Paul McCartney, só que em altíssima rotação. Ele fica se contorcendo feito um maluco enquanto os outros ficam estáticos. É engraçado até! Parece que ele tem uma micose num lugar difícil de coçar! E fica falando e rindo direto. Ele é o irmão gaiato do cara que canta a maioria das músicas, o tal de Marcelo Campelo, como anunciaram no noticiário local hoje. Isso mesmo, Marcelo e Almirante Campelo: “Os Irmãos”! Legal! Já tava me inteirando! Ah, e tem também dois gordinhos de barba que estão lá também, mas devem ser filhos de outro casamento…

Tava um calor desgraçado, coisa que eu realmente não estou mais acostumado. Fui rapidão ao bar pra beber alguma coisa. Comprei umas quatro latas de refrigerante que era o único troço que tava gelado para oferecer para meus novos amigos: “Aí, trouxe umas coca-colas pra vocês!” Ouvi a seguinte resposta: “Coca-Cola? Isso é muito imperialista… Guaraná é que é brasileiro!” Puxa, que pessoal politizado… Isso mesmo, viva o Brasil! “Yankees, go home”, rá, rá! Outro fora que eu dei! Mas, pensando bem, eles não usam o Windows e o Word pra fazer trabalhos da universidade? Ou usam o “Janelas”? Dessas coisas gringas não é tão mole de abrir mão, né? Mais fácil não tomar Coca-Cola! Isso sim que é ativismo estudantil consciente! Posicionamentos políticos à parte, tava quente pra burro, então bebi tudo sob o olhar meio atravessado de todos eles… fazer o quê?

Lá pelas tantas, começou uma música e todo mundo berrou e pulou. Parecia o fim do mundo. Logo nos primeiros acordes, reconheci o som e falei pra Tainá: “Ah, eu sei o que é isso! É um cover do Weezer! Me amarro em Weezer!” Ela olhou pra mim com uma cara indignada e disse: “Que Weezer o quê? O nome dessa música é “Cara Estranho”. Já vi que não gostou de novo… Mas quem sou eu pra dizer algum coisa aqui, né? Porra, mas que parece, parece! Mas o que era mesmo que eu não consigo lembrar de jeito nenhum sobre eles? Acho que conheço alguma outra música deles… Só não consigo dizer qual…

Sabia que se eu quisesse me dar bem logo com a Tainá teria que ser entre uma música e outra pois parecia que ela estava vendo um disco voador pousar enquanto os caras tocavam. Resolvi fazer uma piada pra descontrair, que sempre rola em shows. Quando o Campelo tava falando alguma coisa qualquer, berrei: “Filha da putaaaaaaaaaa!” Pra que? Tainá e sua milícia hermanista me deram uma cutucada monstra na costela que me fez enxergar em preto e branco uns 5 minutos! Pô, todo show alguém grita isso! É quase uma tradição até! Eu me amarro no cara! E é só uma piada! Aí, esse pessoal leva tudo muito a sério! Caralho… Pensei em pegar uma camisinha da minha carteira e fazer um balão e jogar pra cima, como rola em todo show, pra mostrar pra Tainá que eu sou uma cara consciente, tipo: “Aí, Tainazão, se tu se animar, eu tô preparado!”, mas depois dessa vi que senso de humor não é o forte dessa galera…

O tempo tava passando e nada de eu ficar com minha nova amiguinha. Quando fui tentar falar uma coisa no ouvido dela, foi o exato momento em que começou uma outra música. Foi aí que a louca deu um grito e um pulão tão altos que eu levei uma cabeçada violenta bem no meio do meu queixo! Ela não sentiu nada, óbvio, pois estava em transe hipnótico só por causa de uma canção sobre a beleza de ser palhaço ou lirismo do samba ou qualquer outra coisa do gênero. A porrada foi tão forte que eu mordi um pedaço da língua. Minha boca encheu d´água e sangue na hora. Enquanto eu lutava pra não desmaiar, instintivamente enfiei a manga da minha camisa na boca pra estancar o sangue e não cuspir tudo em cima de Ana Claudia e Jandaína or something. Só que estava tão tonto com a cabeçada que tive que me segurar em uma ou outra pessoa pra não cair duro no chão. Foi quando ouvi: “Nossa, que horror! Lança-perfume! Esse playboy tá doidão de lança! Que decadência…” Lança-perfume? Cara, lógico que não! E mesmo que tivesse, todo show tem isso! Mas nesse, não pode. É “do bem”. É feio ter alguém cheirando loló!! Pô, todo show que eu fui na vida tinha alguém movido a clorofórmio. Aqui, não. Que merda…

Babei na minha camisa até o ponto dela ficar ensopada! Fui ao banheiro tentar me recuperar do cacete que tomei. Lavei o rosto e tirei a camisa. Quando voltava passei por uma galera e ouvi resmungarem alguma coisa do tipo: “…e esse mala aí sem camisa…” Porque não se pode tirar a camisa num show? Isso aqui não é só uma apresentação de uma banda? Parecia que eu ainda estava na Europa! Regulões do caralho… E, afinal, o que significa “mala”?

Estava enxergando tudo embaçado e notei que minhas lentes de contato tinham saltado pra longe com a cabeça-aríete de Tainá e esmagadas por centenas de sandálias de dedo. Lembrei que sempre levo um par de lentes extras no bolso. É uma parada moderna que eu achei lá em Londres. Um estojo ultrafino com uma película de silicone transparente dentro que mantém as lentes umedecidas e prontas para uso. Abri o estojo e peguei cuidadosamente a película com as duas mãos e elevei-a contra a luz para conseguir achar as lentes. Estiquei os polegares e indicadores, encostando uns nos outros, para abrir a película entre esses dedos. Balançava o negócio levemente, de um lado para o outro, contra a pouca luz que vinha do palco para conseguir localizar as lentes. Não estava enxergando nada direito! Quando tava lá com as mãos pra cima, fazendo uma força absurda pra achar as lentes, um dos caras legais com nomes simples, me deu um puta safanão no ombro. É claro que o silicone voou longe também… Caralho, minhas lentes! Custaram uma fortuna! Que filho da puta! “Que sinal é esse que tu fazendo aí, meu irmão? Tá desrespeitando as meninas?”
“Que sinal?? Que sinal??”, respondi, assustado!
“De buceta, palhaço!”, apertando o meu braço que nem um aparelho de pressão desregulado. “Você tá no show do Los Hermanos, ouviu? Los Hermanos! Ninguém faz sinal de buceta em um show do Los Hermanos, sacou?”, gritou o tal hipponga na minha cara.

Que viado, eu não tava fazendo nada! Parecia uma freira de colégio! Que lance é essa de buceta? Da onde esse prego tirou isso? As meninas… (Perái! Menina? A mais nova aí tem uns 25!) ficaram me olhando com a cara mais escrota do mundo! A essa altura, já tinha percebido que não ia agarrar a Tainá nem que eu fosse o próprio Caetano Veloso! “Bento”, que nome mais ridículo… Isso aqui é um show ou uma reunião de alguma seita messiânica escolhida para repovoar a Terra?

Caramba, que noite infernal! Tava com a língua sangrando, sem enxergar direito, só de calça, arrotando sem parar e puto da vida porque só tinha aceitado vir aqui por causa de mulher. Estava no meu limite. Isso era um show ou uma convenção do Santo Daime? Que patrulhamento! E, de repente, vejo Tainá e seus amigos olhando pra mim atravessado e cantando a seguinte frase: “Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?” Aí foi demais! Eu me atrevo: Ritmo, melodia e harmonia. Pronto, só isso! Mais nada! Olha só: foda-se o samba, foda-se o circo, foda-se a obsessão por barba da família Campelo e, principalmente, foda-se essa galera “do bem” que está aqui!”

Apesar de tudo, a banda é realmente excelente! O que incomoda mesmo é esse público metido a politicamente correto e patrulhador e a imprensa que força a barra pra vender alguma imagem hipertrofiada do que rola de verdade. Esse climão de festival antigo de música popular brasileira, daqueles com imagens em preto e branco, com todo mundo participando, que volta e meia reprisam na tv, tudo lindo e maravilhoso. “Puxa vida, um novo movimento musical brasileiro!”? “Estamos realmente resgatando a nossa cultura!” ? Que exagero… Ei, é só música pop! MÚSICA POP!

Caralho, finalmente lembrei! Eu conheço uma música deles! Ouvi em Londres!
Numa última tentativa de salvar meu filme com Tainá, na hora do bis, berrei bem alto: “TOCA ANA JULIA!” Só acordei no hospital. Tomei tanta porrada que vou ter que fazer uma plástica pra tirar as marcas de pneu da minha cara! Fui pisoteado! Neguinho ficou puto! Qual é o problema com essa música? Me lembro de estar sendo chutado pela elite dos estudantes universitários brasileiros e da própria Tainá, gritando e me dando um monte de bolsadas na cabeça! Que porra louca! Tentaram me linchar! Ofendi todo mundo! Pô, Ana Julia é uma música boa sim! É um pop bem feito! Se não fosse, o “Seu Jorge” Harrison não teria gravado, né? Se ele não entende de música, quem entende? Me disseram depois que o tal Campelo se retirou do palco chorando, magoado, e o outro irmão mais novo dele, o nervosinho que imita o Paul McCartney, pulou do palco pra me bicar também. Do bem? Do bem é o cacete…

Aí, sinceramente, ainda prefiro o show do Camisa de Vênus…

Adolar Gangorra tem 65 anos, é editor do periódico humorístico Os Reis da Gambiarra e é filho único.


Fonte: http://www.adolargangorra.com.br/blog/?p=10

Até!

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Trash - Marlí

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Sim, por mais que gostemos de boas músicas e bons filmes, de uma forma ou outra encontramo-nos perambulando pelo obscuro mundo "trash" que por incrível que pareça, nos proporciona muitos momentos de prazer. Todos nós temos nosso lado "trash", seja ele escondido ou não, sempre vem a tona quando nos deparamos com algo tosco, principalmente quando nos causa risos, confesso que sou uma adoradora do riso, principalmente de uma boa gargalhada.
Hoje em dia com esta inclusão digital temos acesso a diversas coisas, sejam elas educativas ou não, e por incrivel que pareça a maioria das pessoas costumam perder mais tempo com coisas bobas do que "sérias" na internet. Há um ditado que diz:"Mente vazia, oficina do diabo", concordo, pois ele anda fazendo hora extra na minha rsssss.
Hoje em dia, com toda esta facilidade de divulgação, muitas pessoas ávidas pela fama acabam se entrelaçando nas maliciosas artimanhas do mundo "trash", mas há também aquelas pessoas que são manipuladas e se tornam alvo de risos, usadas por pessoas sem coração que se aproveitam da ingenuidade alheia para tirar proveito ou pelo simples fato de satisfazer seu espírito de porco sacaneando as pessoas. Se eu prestasse acharia tudo isso um absurdo...mas como não presto, acabo fazendo parte da grande maioria que se diverte a custa dessas pessoas.
Tá, chega de lenga, lenga...já escrevi demais, fazem alguns meses que um amigo erudito apresentou-me seu lado "trash" me enviando um vídeo do qual ele é fã rssss,no momento em que vi me tornei tão fã quanto ele.
Eis aqui a Marlí, uma cantora baiana super famosa no mundo underground, com seus "hits" cheios de ginga e versos apaixonados, fez desabrochar em muitas pessoas sorrisos escancarados e até mesmo lágrimas, já chorei muito assistindo aos vídeos dela, claro que foi de tanto rir. Adoro!Este vídeo é o de uma de suas músicas mais famosas "Além do arco-íris", divirtam-se além do arco-iiiiiiiiiiiri com a Marlí.


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Resumão da semana - 9º Programa

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Resumão da semana

Apresentação: Claudiano Vasconcelos, Diego Jovanholi e Lilian

Pessoal, 13º programa, mas como o Diego não quer contar o especial da virada como programa válido, estamos no 11º! Uhuuu.

O grande destaque deste programa foi a declaração de um Fabiano Dornellas para nossa Lili. LoudChannel viu o Sarau Conecte e tocamos bandas francesas e portuguesas no Rock pelo Mundo e ainda, Beatrice, a banda que encontramos na Galeria do Rock em Sampa.

Uma noticia triste, o programa será gravado quinzenalmente. Queremos ter mais tempo para postar e penerar melhor o que sobe para o ar.

Agradecemos mais uma vez os acessos, para um blog meia bosta estamos indo muito bem, obrigado. ;)

Hasta...


No programa:

Rock pelo mundo
UHF
Xutos e Pontapés
Antônio Variações
Padam

Som Brazuca
Beatrice


LoudChannel Viu
Sarau Conecte
Ana Diniz

Até que a morte nos separe
Fabiano Dornellas

Cavucando o passado
Iron Butterfly

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Sarau Conecte

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Um evento que reúne pessoas de diferentes estilos, cada qual mostrando seus talentos e dividindo um pouco de suas idéias e sentimentos através de versos de poesia e da música.
O local é aconchegante e seu clima agradável e descontraído deixa-nos bem a vontade, todos tem a liberdade de expor sua arte dividindo assim seu universo com as demais pessoas. O evento realmente acrescenta algo de bom além de te manter em contato com a arte em todas as suas deliciosas formas, o melhor de tudo é que é de GRÁTIS, pois é, arte gratuita.

Em comemoração ao dia do Artista Plástico(programação do dia 08 de maio)
tivemos as obras de:
Barbarella Jovanholi
Michelle Barboza

Tarek Bittencourt e Gisele Vereza
Apresentam a esquete "Meio distraidamente"

PPP (Partido Político da Poesia)
Sérgio Gerônimo
Flávio Dórea
Eurídice Hespanhol
Messody Benoliel
Aluizio Rezende
Mariângela Mangia

Ana Diniz
www.myspace.com/anadiniz

Para conferir mais fotos do evento é só visitar o link
http://novosuivos.blogspot.com/2007/06/imagens.html

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AVISO LOUDCHANNEL

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Olá caros amigos! Temos um aviso muito importante.

A partir do dia 10/05 o nosso podcast semanal do blog será feito quinzenalmente. Assim esperamos nos aprofundar mais em nossos temas e desenvolver novos programas, matérias e trazer cada vez mais conteúdo para vocês!

Qualquer dúvida ou opinião é só escrever para: loudchannel@gmail.com

Abraços!

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Trash : Campanha eu quero arrumar uma namorada

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É minha gente parece que não é só nossa querida musa Lilian do loudchannel que está em campanha forte para encontrar sua alma gêmea, recebi esse vídeo, e que vídeo de amor! Fiquei comovido com o rapaz e sua paixão! Nossa, que frases lindas e profundas. Será que nossa Lílian não chegara ao fim de sua jornada ao ver o vídeo? Fabiano Dornelas & Lílian! Vamos ver se o coração dela derrete.

Não percam todo sábado em nosso podcast : Até que a morte nos separe

O galã:

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Cavucando o passado: Iron Butterfly

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O Iron Butterfly surgiu no final dos anos 60, Acid Rock puro! Ficou caracterizado pelos solos de guitarra, baixo marcante e bateria pesada. Em 68 assinam contrato com a ATCO e participam de uma turnê com The Doors, Jefferson Airplane, The Who e Cream. Ainda em 1968, o Iron Butterfly grava sem dúvida seu maior sucesso “In-A-Gadda-Da-Vida”, a música homônima tem duração de 17:05 minutos e se tornou o hino dos jovens americanos da época. E, 1971 a banda encerrou as atividades, mas em 1997 a banda volta em turnês na Europa e Estados Unidos.

Iron Butterfly - In-A-Gadda-Da-Vida

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PADAM

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Pitadas de ironia e humor ácido caracterizam as letras e melodias do grupo francês Padam. O grupo reside na bela Paris e o som mistura ritmos quentes, jazz, levadas acústicas e até uma pitada de rock.

É composto por:

Nader Mekdachi: vocal ,guitarra e violão
Jean Yves Roucan: bateria e percussão
Henri de la Taille: Contrabaixo
Adam Borek: acordeão

Quem quiser conferir é só entrar no myspace deles: www.myspace.com/Padam

Padam - J'aime pas

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Rock pelo Mundo - Portugal

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Ora pois nosso rock de cada dia nos leva hoje a terra de Manuel e Maria. Rock pelo mundo Portugal.

UHF
A banda responsável pelo boom do rock português dos anos 80, está completando 30 anos de existência! que lançaram seu primeiro EP "Jorge Morreu" em 1979 que foi uma homenagem ao amigo do baixista Carlos Peres que falecera no Algarve em circunstâncias trágicas e nunca esclarecidas.

Formação Atual:
António Manuel Ribeiro (voz, guitarra), Renato Gomes (guitarra) e pelos ex-Go Graal Blues Band Hippo (Bateria) e Fernando Delaere (Baixo)

Cavalos de Corrida

Nota:A semelhança do vocalista comigo é mera coincidência ! hahaha.


Xutos e Pontapés
Uma das bandas mais conhecidas de Portugal ,foi formada em 1978. São tão queridos por lá que até foram condecorados pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique em 2004.

Formação
Zé Pedro (guitarra) ,Kalú (bateria) ,Tim (baixo e voz) ,João Cabeleira (guitarra solo) , Gui (saxofone)

Maria

The clash?

António Variações

Um dos grandes nomes do rock Português dos anos 80, compositor e cantor. Faleceu em 1984 decorrente de uma broncopneumonia bilateral grave (?).

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Ainda na Virada: Beatrice

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Uma pequena nota para divulgar o som dos meninos da banda Beatrice que conhecemos em plena Virada na Galeria do Rock, e estavam no trabalho duro de divulgação.

A banda recide em Minas Gerais e tem composições em inglês, quem quiser conferir é só entrar no myspace deles: www.myspace.com/brbeatrice.

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Trash: Dead or Alive

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Quem viveu nos anos 80 e tem uma irmã ou irmã mais velho com certeza conheceu o grupo Dead or Alive, mais conhecido aqui com o hit "You Spin Me Round" um autêntico hino às pistas de dança.

Liguem-se na coreografia de Pete Burns & companhia no clipe abaixo! Tapa olho e muita tosqueira. Logo em seguida coloquei o clipe da mesma música só que em tempos atuais, a tosqueira continua mas não satisfeito Peter Burns virou uma travecona ala Ronaldinho! Veja e compare!

Clipe clássico


Atual : Mega-traveco

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ESPECIAL VIRADA CULTURAL

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Hola,

estamos de volta e, como prometido, com a cobertura da Virada Cultural que, a essa altura, dispensa apresentações. Dividimos o programa em duas partes, na primeira, falamos sobre nossa permanência nos 2 dias do evento e os sons que, apesar dos planos, não conseguimos ver. A segunda parte, tocamos os sons que ouvimos nos 3 palcos.


Fizemos tudo com muito carinho desde o início, esperamos que gostem desse pedacinho da Virada que trouxemos para Vocês.

Hasta.


Programa especial - Virada Cultural I

Apresentação: Claudiano, Diego e Lilian.

Palco Rock-República
- Lobão
- Ultraje a Rigor

Palco São João
- Zé Ramalho

- Cavucando o Passado - Television

- Até que a morte nos separe


Programa especial - Virada Cultural II

Apresentação: Claudiano, Diego e Valentina.

Palco São João

- Mutantes
- Teatro Mágico

Palco das Meninas

- Fernanda Takai

Palco Rock-República
- O Terço
- Arnaldo Antunes
- Casa das Máquinas

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Virada Cultural: Palco Rock República

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Quando fui avisado pelos deuses de Borba Gato sobre a programação Rock da Virada meu pobre coração não acostumado a emoções fortes acelerou, TUN TUN TUN, aquela lista recheada com o melhor do progressivo e distorcido nacional. Para ficar com água na boca, e rolou: O Terço, Terreno Baldio, Casa das Máquinas, Overdose, Arnaldo Antunes, Lobão, Ultraje entre outros.

Meu ritual básico para shows importantes começou uma semana antes da tão esperada data, comecei desenterrando o clássico “Casa de Rock” de 1977 para ir entrando no clima, caminhando para o sublime “Criaturas da Noite”. Quando já estava cansado de virar a cabeça em diagonal com pulseiras de miçangas achei o cd Mass Illusion” do Korzus , o cd causador da primeira talhada em minha malhada guitarra Giannini, nesse resgate para lembrar e cantar junto tive uma péssima noticia, o cd responsável pelas minhas madeixas abaixo do ombro dos 14 aos 17 anos “Killers”! Sumiu de minha prateleira de cds, então aqui vai o apelo ao larapio que no mínimo esta com esse cd há anos! Devolve meu cd teu puto! Tristeza à parte, estava com alegria no coração e passagem no bolso.

Dia 26 – Já em SP no meio daquela multidão a batalha se inicio para obter um lugar ao sol, depois de muita cotovelada e pisão no pé conseguimos um ótimo lugar!

Abrindo a noite com O Terço, que logo no inicio teve uma pequena surpresa Sergio Hinds estava com o braço quebrado, mas Flávio Venturini estava aposto para isso não ser problema. Então foi pressão do inicio ao fim, com outra grande surpresa no final, o Sergio tocou guitarra! Pasmem! De braço quebrado e tudo! E tocou mais que eu! Tudo bem que até meu primo de 12 anos toca mais guitarra que eu (pausa para os risos de tristeza)! O Show do O Terço foi para guardar na lembrança, abrindo com chave de ouro.

Depois paramos para abastecer e voltamos no meio do show do Terreno Baldio, um dos maiores nomes progressivos brasileiros... e que SHOW em, os tios tocavam horrores e tinha tanta animação e energia que botavam qualquer Jovem ou adolescente no chinelo.

As 21h30 era hora da Casa das Máquinas, rufem os tambores! Mas botem tambores nisso! 2 baterias para babar, Mário Testoni e companhia estavam lá para fazer a festa da garotada! E outra surpresa, sim eu não sabia, mas Andria Busic do Dr.Sin assumiu o baixo e vocal da casa, Faíska (vulgo: O CARA) na guitarra, a banda também reúne gerações pai e filho na mesma banda! Coisa linda de se ver! E o ROCK comendo solto. Aos primeiro acordes delírio geral, clássico atrás de clássico do inicio ao fim! O show chegou no pico com “CASA DE ROCK” sim! E este é o ninho do passarinho!

Nesse grande evento, é tanta coisa boa ao mesmo tempo que tivemos que seguir o caminho para outras veredas e palcos.

Dia 27 – Minha ultima conferida nessa República fraternal foi o belo Show de Arnaldo Antunes! Um mixto do vasto repertório desse poeta indo parar até em hinos titânicos, infelizmente alegria de pobre dura pouco! Tive que abandonar o barco com vontade de quero mais, afinal tinha que enfrentar uma enorme jornada de volta para a cidade maravilhosa.

Mas ano que vem tem mais galera, Virada Cultural, e é claro MUITO ROCK! E de lá não arredo o pé.


Arnaldo Antunes


Casa das Máquinas

Até.

Fotos: Lorena Lenara

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Virada Cultural: Palco das Meninas

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Se alguém perguntar por mim diz que eu fui por aí, encontrei a Takai no palco das meninas e daquela cidade ficou uma saudade que me dói, no meu peito me rói... agora que voltei sou a Lindonéia, feia e desaparecida. Aparece do outro lado da vida em alguma fotografia, Com açúcar, com afeto. E aquela Luz negra de um destino cruel ilumina Debaixo dos Caracóis dos seus cabelos. E sinto uma Insensatez, meia luz, meia voz, meio tom... Meu chorinho chamado Odeon, Seja o meu céu a Estrada do Sol, meu Trevo de quatro folhas e me diga: Descansa Coração, vai Canta, Maria a melodia singela, canta que a vida é um dia... Ta-hi, eu fiz tudo pra você gostar de mim... oh, meu bem não faz assim comigo não! Você tem, você tem é que me dar seu coração...

E foi bem emocionante ver senhores e senhoras (de uma certa idade, mesmo) cantando Debaixo dos caracóis seus cabelos e dançando daquele jeitinho que só nossos pais sabem. Foi uma celebração à Nara também, por Fernanda Takai, por eles, por nós... A viagem foi a melhor da minha vida, com certeza. A experiência, a sensação, todas as gentes, todas as idades, todas as tribos, reunidos numa coisa só. Milhões em sintonia, poucos esculhambando a Mallu.. e dela (Magalhães) nada tenho a dizer além de um "aprende a cantar, fia".
E pra quem não sabe em negrito estão todos nomes das músicas que lá a Fernanda emocionou.

Foto por Lorena Lenara.

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Diário: Odisséia Cultural - Parte IV

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Eram 4:30 e partimos para o cinema. O filme era português e era estrelado pelo John Malkovich, para quem quiser procurar, o filme se chama Filme Falado. Gostaria de poder falar mais sobre a obra, mas não quero. Após o titulo do filme, dormimos finalmente. Acordamos instantes antes do filme acabar, uma hora e meia depois, até tentamos dar uma de Joões sem braço, ficando nas cadeiras enquanto todo mundo saia, pra variar, nos expulsaram de lá também.

No corredor da galeria, havia uma galera montando acampamento por ali mesmo. Como não tínhamos onde ficar e depois de ser expulsos de tantos lugares numa mesma noite, perdemos a vergonha e nos arrumamos por ali também.

Nos demos uma boa noite e acordamos por volta das 8:00. Foi o momento mais Underground-Rock-in-roll-louco-revolucionpario-hard-rock-mor das nossas vidas. Apesar de uma noite exaustivamente cansativa, tínhamos no rosto ( tirando a cara amassada e a expressão cansada ) um ar de satisfação. O domingo amanhecia lindo. Comemos o bolo preparado pela Valentina como café da manhã e demos continuidade a maratona.

No palco principal, chegamos no fim do The Gladiatros e inicio do Teatro Mágico. Banda do canário alternativo que mistura som com números circenses, show para os olhos e ouvidos.

Partimos para outra apresentação, no palco das meninas,onde vimos um belo ensaio improvisado do que deveria ser o show da bonitinha Mallu Magalhães. Preferindo a agonia de uma morte lenta ao continuar ali, fomos almoçar. Finalmente uma comida decente desde que chegamos em Sampa.


E lá fomos nós, novamente para o Palco Rock República. Demos uma paradinha ali pelo gramado da praça, ao lado do palco. Descanso no gramado, um dos momentos impares da viagem, foi o momento que percebemos quão democrático foi aquele evento. Em um mesmo espaço, pessoas tão diferentes, eram tão iguais, todos exaustos, cansados, fazendo do gramado seu leito que, naquele momento, era o lugar mais confortável do mundo.

O último show que nós 4 vimos juntos foi o do Arnaldo Antunes, puta show.

15:00 do domingo e chegou a hora de metade de nós voltarmos pra casa, Diego e Claudiano saíram ás 17:00 horas de Sampa, levando muito lembrança boa, sono e saudade.


Gi e Valentina ficaram e conferiram ainda os show do Lobão e da Fernanda Takai. Partiram às 19:00.







Essa foi nossa primeira cobertura e uma grande experiência pessoal para cada um de nós. A série de desventuras converteram-se numa grande aventura e em um pacote de lembranças inesquecíveis. Esperamos que curtam bastante o conteúdo extraído da Virada. A gente fica por aqui, convidando-os para essa extensão da Virada Cultural.



Até a próxima...

Fotos: Lorena Lenara


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